quarta-feira, 27 de maio de 2009

Sedução Epidêmica


Marketing Viral é uma forma de propaganda de baixo custo e alto impacto baseado em recomendações feitas via internet. Ou seja, um boca- a- boca de proporções epidêmicas feito a partir do envio e re-envio de links do youtube, posts em blogs, mensagens no MSN, e-mail, Orkut e por aí vai.

Uma campanha publicitária com estratégia viral é tão poderosa que grandes marcas nacionais e internacionais já aderiram à moda. A Nike, por exemplo, vira e mexe libera um viral no youtube, além de ter criado um site para apoiar o jogador Ronaldo quando ele fez cirurgia ano passado.

Para mim, a grande sedução do viral reside no ar não comercial que essas muitas dessas campanhas apresentam e na maior liberdade criativa que os publicitários têm, já que não estão sujeitos as censuras impostas pelos canais de mídia convencional.

São esses dois fatores que fazem com que as pessoas queiram repassar os links para seus familiares, amigos e conhecidos, é isso que torna o vídeo/ foto/ texto ou seja lá o que gênio criativo tenha inventado atraente a ponto de se tornar uma epidemia capaz de atingir milhares de pessoas no mundo virtual.

Só pra encerrar, dêem uma olhada nesse vídeo, que foi minha grande motivação para escrever o texto acima.

http://www.youtube.com/watch?v=pF25ylQ9egg

quinta-feira, 14 de maio de 2009

O Mundo Pertence a Helvética

Muitos acreditam que por ser consumido do Japão ao Brasil, passando pelo Reino Unido, Estados Unidos, Arábia Saudita e Conchichina o arroz é onipresente. O mesmo preceito pode ser aplicado à coca-cola.

Posso dizer que, até pouco tempo atrás, eu fazia parte dessa grande maioria, afinal, todos os países sobre os quais tive notícia têm receitas aonde o arroz é o principal ingrediente e no caso da coca-cola, bom, mesmo nos países em que não é comercializada, essa bebida é conhecida. Esses fatos foram comprovados e, talvez por isso, achei que nunca fosse encontrar nada tão popular quanto os dois itens acima citados.

Ledo engano. Descobri isso há alguns meses, quando um de meus professores exibiu em aula o documentário “HELVÉTICA”. Com cerca de 1h e 15 min de duração, Helvética aborda as diferentes aplicações dessa fonte (tipo ou letra para os leigos) e algumas delas me surpreenderam. Especialmente as que envolviam logos de marcas famosas.

Abordando a criação e o desenvolvimento da helvética durante seus mais de 50 anos de existência, o filme mostrou opiniões a favor e contra a utilização da letra, mostrando os dois lados de uma mesma moeda. Aqueles que a defendem alegam que a criação da helvética trouxe legibilidade e simplicidade. Já seus atacantes propagam que essa legibilidade nem sempre é sinônimo de mensagem transmitida com eficiência. Deu pra perceber que em um mundo movido a imagens e palavras, uma simples “letra” é sinônimo de polêmica e das grandes.

Para não estender muito esse texto, digo logo o que penso. Essa descoberta abalou profundamente crenças e conceitos que eu vinha cultivando e aperfeiçoando ao longo dos meus 23 anos. Entretanto, sou obrigada a afirmar aos meus amigos (pretendentes a) designers e (pretendentes a) publicitários que podem estar lendo esse post: faltou tempo pra bolar um tipo legal pro cliente? Não entre em desespero e modifica a Helvética, que tem mais utilidade que Bombril.