domingo, 20 de novembro de 2011

Sobre o amor

Infelizmente - para mim - sou uma moça romântica. Daquelas que adora um filme ou livro água com açúcar, ouvir como casais apaixonados se conheceram e busca o amor perfeito. Não me entendam mal. sei que o amor perfeito como exposto na literatura ou dramaturgia-cinematográfica-hollywoodiana não existe, mas, como toda romântica incurável, não consigo deixar de acreditar que todos têm direito a sua história de amor perfeita, mesma que esta um dia venha a acabar.

Entretanto, não é fácil encontrar o amor e muito menos se entregar a ele quando este pode acontecer, somos tão desconfiados e cheios de defesa que por medo deixamos esse sentimento escapar entre os dedos, afinal ninguém quer ser feito de palhaço e muito menos sofrer. As pessoas sempre procuram por amor e felicidade, mas quando podem tê-los, preferem se esquivar e armar as defesas, deixando-os ir embora sem vivê-los.

Por isso, não pude deixar de refletir quando li o texto escrito pela minha amiga Sam e resolvi postá-lo aqui. Espero que gostem.   


"Sabe, hoje depois de 33 anos de vida, me dei conta de uma coisa muito, mas muito importante.
Amor é que nem orgasmo múltiplo, parece até lenda.
Alguns poucos felizardos vão sentir, outros vão passar perto e outros não vão nem sentir o cheiro.
Eu estou cheia de ver pessoas falando eu te amo, mas não demonstrarem com atitudes que sentem isso. 
Bom seria, se o amor de homem/mulher, mulher/mulher, homem/homem, ou seja, aquele amor carnal que as pessoas sentem umas pelas outras, fosse que nem o amor incondicional que temos por nossos filhos, nossos familiares, mesmo aqueles que sejam de coração, e por nossos amigos mais queridos.
Atitudes traduzem o amor 100% das vezes. E sim, podemos falhar, podemos errar, mas não é certo continuar errando, e achar que vamos resolver tudo com um: Desculpa, Eu te amo!
As pessoas não entendem que o amor também morre como tudo na vida... Amor também fica doente, e morre... E não ressucita, nem por tudo que há mais sagrado!!! Pode se transformar, mas jamais ressucita. Pode se transformar em carinho, piedade e até compaixão, mas jamais volta a ser amor.
Aprendi que quando a gente ama, a gente se preocupa em ver o bem daquela pessoa, e se sente mal quando ela está mal, e pior, se sente mal com a iminência de fazer mal àquela pessoa. Amar é altruísta, não é egoísta!
E não me venham com balela de amar a si antes de amar o outro. O que vale é amar a si, e ao próximo como a si mesmo. O que vale é fazer sacrifícios, e acordar todo dia com esperanças, e tendo certeza que mesmo longe, mesmo passando dificuldades, aquela pessoa tá perto de ti no teu coração.
Quando amarem, aproveitem, mas aproveitem mesmo, pois talvez aconteça apenas uma vez, talvez nem aconteça... mas quando acontecer lembrem-se que amar é o orgasmo múltiplo da alma!!! =)"