O sol estava prestes a nascer e ele ainda estava acordado. Tinha medo de dormir e ser assombrado na escuridão de seus sonhos pelas doces lembranças de um tempo que há muito se fora.
Miriel. Acordara pensando nela e isso o deixara mal humorado. Mesmo após tantos anos, a dor que sentia por sua perda ainda era imensa e ele duvidava que algum dia seria completamente curada. Entretanto, tornara-se hábil em enterra-la no fundo de seu peito.
Eilian balançou a cabeça, procurando se livrar dos pensamentos que tanto o machucavam.
Morando sozinho em um belo apartamento no centro da cidade não precisava se preocupar com as críticas dos conhecidos no que diz respeito a seu semblante sempre soturno. Até Kairin reclamava de sua seriedade.
Ela atribuía isso a perda de Miriel, reclamando que sempre que estava com ela, Eilian não parava de sorrir e da boca para fora se amaldiçoava pelo que fizera sem, realmente, se sentir minimamente culpada.
Eilian sorriu amargurado. De certa forma, Kairin tinha razão. Mesmo sendo sério e introspectivo desde criança, sempre que Miriel estava presente ele se tornava mais leve e alegre. Até mesmo seus pais se surpreendiam com a mudança que ela ocasionava.
A dor voltou com força e dessa vez, de forma física também. Eilian fechou a persiana e foi para a cama. Estava na hora de dormir e enquanto ansiava por rever Miriel em seus sonhos, temia esse momento, pois sabia que ao acordar, ela não estaria mais ao seu lado.
Miriel. Acordara pensando nela e isso o deixara mal humorado. Mesmo após tantos anos, a dor que sentia por sua perda ainda era imensa e ele duvidava que algum dia seria completamente curada. Entretanto, tornara-se hábil em enterra-la no fundo de seu peito.
Eilian balançou a cabeça, procurando se livrar dos pensamentos que tanto o machucavam.
Morando sozinho em um belo apartamento no centro da cidade não precisava se preocupar com as críticas dos conhecidos no que diz respeito a seu semblante sempre soturno. Até Kairin reclamava de sua seriedade.
Ela atribuía isso a perda de Miriel, reclamando que sempre que estava com ela, Eilian não parava de sorrir e da boca para fora se amaldiçoava pelo que fizera sem, realmente, se sentir minimamente culpada.
Eilian sorriu amargurado. De certa forma, Kairin tinha razão. Mesmo sendo sério e introspectivo desde criança, sempre que Miriel estava presente ele se tornava mais leve e alegre. Até mesmo seus pais se surpreendiam com a mudança que ela ocasionava.
A dor voltou com força e dessa vez, de forma física também. Eilian fechou a persiana e foi para a cama. Estava na hora de dormir e enquanto ansiava por rever Miriel em seus sonhos, temia esse momento, pois sabia que ao acordar, ela não estaria mais ao seu lado.
Oi Fernanda!
ResponderExcluirOs textos do blog estão muito bons! E esse é ótimo. Dá vontade de saber mais sobre a história e os personagens!
Bjo,
Lucas